domingo, 25 de julho de 2010

DIGNO É O TRABALHADOR DO SEU SALÁRIO.


Judas Iscariotes não gostou do "salário" que recebeu por trabalhar com Jesus. Ele era um daqueles que pensava que "a piedade é fonte de lucro" (1 Timóteo 6.5). Ele queria enriquecer. Quando percebeu que não iria fazer fortuna como "tesoureiro do reino de Jesus" pediu demissão. Pelos três anos de serviço "inútil" de pregação do evangelho, ele exigiu uma "indenização" de trinta moedas de prata, o preço que se conseguia pela venda de um escravo.
Judas não passou nenhuma necessidade física enquanto foi enviado por Jesus para pregar o evangelho: todos os obreiros recebiam cama e comida nas cidades onde pregaram. Mas Judas certamente achava que era pouco. Ele provavelmente pretendia ganhar como um funcionário do alto escalão e não viver como um "bóia-fria". Não havia contentamento naquele coração.
O provérbio que vamos estudar ensina aquilo que Judas não quis aprender. Qualquer obreiro ou discípulo que não aprender esta lição, pode estar cometendo o mesmo erro de Judas: pode estar comprando sua própria sepultura (Mateus 27.3-10).
"Digno é o trabalhador do seu salário" (Lucas 10.7) é um dito de Jesus dirigido aos obreiros do evangelho. Os doze apóstolos foram encaminhados à missão em Israel com este ditado (Mateus 10.10.42). Os setenta receberam a mesma recomendação (Lucas 10.7). Paulo citou duas vezes este dito, uma vez fazendo referência à sua pessoa e aos obreiros em geral (1 Coríntios 9.14) e outra vez falando especificamente sobre os bispos da igreja (1 Timóteo 5.18)44.
A forma como o ditado aparece em Mateus 10.10 é um pouco diferente da que ocorre no outros textos: "Digno é o trabalhador do seu alimento". O uso do termo "salário" (em Mateus 10.10) ou "alimento" (em Lucas 10.7) não altera o sentido básico do provérbio. Ele vai receber o que merece no sentido de sua segurança pessoal: ele não vai morrer de fome.
O evangelho e a graça divina nunca se vendem (Mateus 10.8). Apesar do evangelho ser a coisa mais valiosa do mundo e de haver mandamento bíblico para o sustento de obreiros, não se trata de vender o evangelho. A pregação deve ser feita com ou sem recursos (Filipenses 4.10-13). Mas, sem dúvida, o sustento do obreiro auxilia a obra e agrada a Deus (Filipenses 4.14-19).
O obreiro não deve alimentar ambições de progresso financeiro ou material. Tais aspirações marcam o caráter de um homem corrupto (1 Timóteo 6.5). O obreiro autêntico se contenta com o necessário (1 Timóteo 6.6-8). Afinal de contas ele é um homem que prega sobre o mundo vindouro; seria ridículo e contraditório se acumulasse bens no mundo presente. Além disto, o obreiro que corre atrás de dinheiro acaba por perder a fé (1 Timóteo 6.9-10
Zacarias 11.12 dis: "Porque eu lhes disse: Se parece bem aos vossos olhos, dai-me o meu salário e, se não, deixai-o. E pesaram o meu salário, trinta moedas de prata."
Agora, irmãos, o "obreiro" é todo aquele que tem o chamado de Jesus, o ide e pregai. Não está falado de "pastores" e "líderes". É todo cristão, pobre e rico, intelectual e simples.
Os "pastores" deveriam se sentir envergonahados em receber dinheiro para pregar o Evangelho. De garaça recebei e de graça dai. Todos somos capazes de termos nosso sustento através dos nossos empregos. O dinheiro arrecadado deveria ser usado naquilo que Jesus disse, o cuidado dos pobres, viúvas e órfãos.
"Ai dos pastores inúteis"!
A reconpensa do cristão é a vida eterna! Não se esqueçam disso!

3 comentários:

  1. falta um pouco de estudo biblico nesse artigo.

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  2. Resposta ao leitor Thiago.

    Thiago, este artigo sobre "salário pastoral" foi retirado da internet e postado aqui porque tem a visão bíblica correta sobre este assunto. Sugiro a você que leia o artigo do dia 01/11/10 (Digno é o obreiro do seu alimento)que fala sobre o mesmo tema, tomando como base os textos de Lucas 10 e Mateus 10. Creio que ali você obterá mais recursos bíblicos sobre o tema abordado.

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